Conheça os espaços eleitos pelo júri da Casa Cor SC 2016

Projetada na Casa Dr. Oswaldo Cabral, patrimônio histórico construído entre 1940 e 1950 em estilo neocolonial espanhol, no Centro de Florianópolis, a Casa Cor SC apresentou ambientes em que os arquitetos buscaram resgatar a história do local e, ao mesmo tempo, preservar parte dos ambientes, resultando em projetos modernos e clássicos.

E alguns destes espaços chamaram ainda mais a atenção, tanto que foram eleitos, por um júri especializado, como os melhores da Mostra, em diferentes categorias. Traremos, a partir de agora, alguns deles para vocês:

Espaço mais ousado: Sala de Jantar

Outro ambiente que chamou a atenção do público na noite de premiação foi a Sala de Jantar, por Anna Maya e Anderson Schussler.

Eleito o ambiente mais ousado da exposição, ele preservou o piso e as janelas da casa histórica. E, a partir disso, promoveu uma composição com elementos modernos, como o lustre de ferro e a estante.

Ambiente mais comercial: Café da Casa

O Café de Casa, das arquitetas Caroline Porto e Isadora Maestri, foi eleito o ambiente mais comercial da Casa. Nele, a dupla buscou resgatar a arquitetura neocolonial por meio de elementos atuais. Para isso, materiais acobreados e o piso foram os responsáveis por essa sensação de mistura entre o clássico e o moderno.

Ambiente mais criativo: Quarto Hostel

Outro ponto a se observar é a funcionalidade. Ambientes confusos e não práticos não cabem no cotidiano apressado que vivemos. Por isso, alguns arquitetos levaram em consideração o tamanho do ambiente e a melhor forma de aproveitá-lo, de forma a conseguir praticidade.

Ambiente com melhor aproveitamento de espaço: Living Bar.

Eleito como o ambiente com o melhor aproveitamento de espaço, o Living Bar, do arquiteto Tufi Mousse, preserva as paredes em granito - que lembra as salas de conversa dos anos 1960 e 1970, em mais uma referência histórica da Mostra. Pequeno, o ambiente traz um longo sofá, que traz a sensação de amplitude do ambiente.

Galeria Renner

Os arquitetos Beto Gebara e Maria Filártiga projetaram uma galeria de arte, em que as paredes com geometrismos destacam as telas dispostas pelo ambiente. O contraste entre o tom cítrico de amarelo e o efeito cimento queimando funciona em conjunto com a iluminação, que estabelece diferentes pontos focais. Além disso, o piso original da casa foi mantido e é outra atração à parte na Galeria Renner.